17 de dezembro de 2014

Justiças sem justiceiros


Justiças sem justiceiros

A população deve contribuir para a ação eficaz da polícia, porém executar pessoas sem o justo julgamento, ou seja, sem o direito de defesa é retroceder na organização social adquirida pela raça humana ao longo de sua história.

As diversas nações organizadas em sociedade humana enfrentaram os mais sanguinários conflitos com o objetivo de alcançar a justiça social que na maioria das vezes eram massacradas por tiranos e seus exércitos.

Essas conquistas refletiram numa humanidade mais justa e consciente, todavia o poder de certos governantes corrompidos pela ganância e facilidades de domínios ideológicos, gerou uma insegurança e um descontentamento dos povos mundiais que culminaram em linchamentos e atrocidades condenáveis, caracterizando um retrocesso na evolução social.

Vale á pena ressaltar, também, que o cidadão comum não tem a capacidade e a frieza necessárias para analisar acusações sem provas concretas e muitas vezes, baseiam-se em boatos de sites sem qualquer credibilidade.

Portanto é eminente que se exija das autoridades competentes ortogadas pelo voto popular, políticas em segurança, educação e políticas sociais a fim de que a confiança em nossa justiça retorne e se estabeleça a paz e a harmonia e assim diminuir is diversos níveis de violência no mundo.


16 de dezembro de 2014

Justiça? Quanto tempo?


Justiça? Quanto tempo?

Quanto tempo será necessário para que as pessoas se respeitem? Quanto tempo para que o orgulho e o egoísmo deixem de reinar nas relações? Todos conhecem essas atitudes, porém não as abandonam. Quanto tempo?

Necessário é que todos se conscientizem das mudanças. Tão contraditórias são as manifestações humanas. Ora reivindicam justiças, ora são os próprios injustos. Quanto tempo?

Quanto tempo ainda suportaremos as atrocidades praticadas por multidões e, também, individualmente? Não terá fim? Corrupção, indiferença, naturalidade da contravenção. Quanto tempo?

A era das transformações há de chegar. Sonhar faz parte do espírito humano, algum desses filósofos famosos, ou talvez um teórico, não sei afirmar, mas alguém se expressou dessa forma para conceituar o espírito de mudança inerente ao homem. Quanto tempo ainda haveremos de sonhar?

A realidade é o que queremos para fazer do sonho, o que é realmente é um sonho. Realizar nossas vontades seria o caminho, todavia quais seriam essas vontades? Justiças ou injustiças? Conceitos mudam, se transformam. Quanto tempo ainda?

Existiria uma verdadeira justiça? Os menos favorecidos são condenados muitas vezes sem julgamentos justos, por outro lado, os poderosos, apesar de todas as evidências, se esquivam e a “justiça cega” torna-se cega para a justiça. Quanto tempo?

Quem deveria nos dar o exemplo de justiça, em sua minoria, “claro” (não quero ser condenado), são os que abusam do poder e humilham quem deveriam proteger. Fruto do orgulho e de um poder transitório. Seria por quanto tempo?

Com espanto que vejo em um desses programas denominados “revistas eletrônicas”, de uma TV de grande audiência, a notícia de um juiz da região nordeste do país, que acusado de escravizar e humilhar seus funcionários, em sua fazenda, e além de outros quatro crimes, teve estes arquivados pelo STJ. O mesmo volta à cena com abuso de poder num aeroporto do Brasil. Seria essa a verdadeira “justiça cega”? Quanto tempo mais?

O que esperar, também, de uma população que vai às ruas exigir ações sociais e reelegem os mesmos envolvidos nos escândalos de corrupção? Acho que não é somente a justiça que se apresenta cega. “O povo tem o governo que merece!” Quanto tempo?


8 de dezembro de 2014

Soneto da Fraternidade


Se o amor verdadeiro
É aquele em que o coração está cheio
Está na força da argumentação
Do bem feito em prol do irmão.

Mistérios e fonte de pesquisas para estudiosos
Defendida desde sempre pelos filósofos e religiosos
Sentimento muitas vezes esquecidos pelos cidadãos
E relembrados constantemente pelos cristãos.

Ás vezes perdido pela humanidade
Pelas nações, povos e cidades
Persistentemente e constantemente pelas mães alimentado.

Insistirmos no plantio e no cultivar
Aprenderemos a amar o irmão
E assim construir uma nova nação.