30 de maio de 2011

Uma visão sobre a criminalização da homofobia

Da criminalização a evolução


A homossexualidade está presente na sociedade mundial desde o início dos tempos. Pesquisas e avaliações científicas comprovam ser nada mais do que uma orientação e não uma doença ou um distúrbio. Então a criminalização da homofobia vem tardia, apesar das pessoas terem acesso as diversas fontes de informação, ainda não temos como efeito, a aceitação dos novos tipos de relacionamentos e, consequentemente, a não aceitação da homossexualidade.

Essa orientação desde a Idade Antiga é comum, basta observarmos nos livros de história quando grandes filósofos citam seus “pupilos”. E também, um momento em que a sexualidade era algo comum ao ser humano.

Ao longo do tempo, principalmente na Idade Média, alguns tabus são introduzidos na sociedade associando o sexo ao pecado, distorcendo passagens bíblicas e assim perseguindo os homossexuais atribuindo a essa prática um crime civil.

Resultado disso foi o preconceito e o sinônimo de “nojo’ ao ato da relação entre seres do mesmo sexo, criando no conceito social a ideia de que essa prática estaria associada a um erro abominável,visto pelos dogmas religiosos.

Baseado nesses conceitos errôneos, a violência passou a ser incentivada, defendida e aceita num coletivo e isso se propagou e chega à atualidade se tornando um problema social gravíssimo.

Sendo assim a aprovação da PL 122/06, que torna a homofobia crime, é eminente, pois a lei não fere crenças e não obriga nenhuma aceitação, apenas respeito e cumprimento do papel de cidadania de uma sociedade que quer ser vista como evoluída.

Portanto, para que tenhamos uma sociedade menos violenta, devemos punir esses agressores, pois só assim uma resposta mais concreta será notada, não impondo conceitos, mas dando o direito as pessoas, sejam de raças, credos e orientações sexuais diferentes, a terem seu respeito garantido.


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