28 de abril de 2011

Mais uma crônica maravilhosa de Arnaldo Jabor.

É isso aí... INFELIZMENTE!!!
 
  
- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. .. Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária. - Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
 Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

-
 Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.

O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo. - Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira..
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
- O Brasil é um pais democrático.. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
 
Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.

Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.

Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.

Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
 Para finalizar tiro minha conclusão:
O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

Curiosidade



Você sabia?
Momento Manguaça Cultural

  Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.

  Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
  Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
  O que fazer agora?
  A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
  No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.

  Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
  Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
  Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'
  Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
  E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
(História contada no Museu do Homem do Nordeste).

Não basta somente beber, tem que conhecer!

13 de abril de 2011

Ótimo artigo sobre cotas.

A Política de Cotas nas
Universidades Públicas Brasileiras
Carlos Ignácio Pinto
carlos@klepsidra.net
Bacharel em História / USP




Muitas pessoas se assustam ao ouvirem a idéia de criação de cotas para negros nas universidades públicas Brasileiras. Este artigo busca compreender o medo e a falácia que giram  em torno das cotas, bem como demonstrar minha sincera opinião sobre o sistema de cotas no Brasil, e de como o compreendo dentro de um universo muito maior de uma série de correções de nossa sociedade tão “democrática” e “anti-racista”.
 Há mais ou menos um ano tenho trabalhado como professor colaborador do cursinho para população carente do Núcleo de Consciência Negra da Universidade de São Paulo, entidade referencial na luta contra o preconceito racial no Brasil, ministrando as aulas da disciplina de História Geral. Neste universo, me deparei com situações que puseram abaixo tudo o que pensava até então sobre o sistema de cotas para negros nas universidades públicas brasileiras. A diferença se pautou em algo extremamente relevante: a passagem do discurso teórico que até agora tinha, para a prática; aquela que me defrontou com uma verdade bem mais latente e contundente do que aquelas demonstradas por muitos demagogos (como até aquele momento acredito ter sido) ou inocentes (o que não acredito muito) em seus discursos.
 Os discursos contrários à política de cotas se pautam basicamente em dois elementos que não se sustentam: o primeiro seria que ao invés do ingresso de negros através da política de cotas, o fundamental seria a melhoria substancial do ensino médio no Brasil que garantiria uma equiparação de saberes para os alunos que pretendem ingressar em uma universidade através do vestibular; e o segundo, como desdobramento do primeiro, seria que no Brasil a diferenciação entre os ingressantes em uma universidade e aqueles que não conseguem sucesso no vestibular estaria pautada na diferença econômica, ou seja, a entrada em uma universidade pública dependeria exclusivamente do poder aquisitivo do aluno e a economia despendida em sua formação escolar. 
 Estes dois argumentos fazem parte do discurso comum, daqueles que se pronunciam contrários ao sistema de cotas e não possuem muita coisa a acrescentar; o primeiro argumento de que “é necessário uma melhoria do ensino no Brasil” é um discurso de décadas, ou seja, aguarda-se a melhoria também a décadas ao passo em que a exclusão permanece; defendemos tal argumento e o que se apresenta como proposta para que isto se efetue? Quase nada! Não peça aos movimentos de inserção do negro que abandonem suas políticas efetivas em troca da espera; não espere a acomodação na esperança da equiparação da formação escolar dos alunos oriundos de escolas públicas em relação aos oriundos de escolas particulares. A exclusão do negro da Universidade Pública é latente!!!!!!!! Percebam o perigo deste argumento, na medida em que nos reduz a paciente do processo, sendo que o que a comunidade negra no Brasil precisa é da aplicação de medidas imediatas, independente se for para reparação do mal que se faz até hoje a esta comunidade ou se para realmente começarmos a dar um fim a exclusão do negro no ensino superior brasileiro.
 Sobre o segundo argumento que trata sobre a desigualdade social, mas é claro que o pobre é que não consegue ingressar em uma universidade pública, entretanto mesmo entre os pobres, o número de negros pobres está 47% acima dos brancos, ou seja, existem mais pessoas miseráveis negras do que brancas, e entre estas, os negros são os de menor salário e poder aquisitivo; a remuneração para um mesmo cargo é diferente entre negros e brancos. A maioria (na realidade, uma minoria) dos alunos oriundos de escolas públicas que conseguem entrar em uma universidade pública no Brasil são brancos, ou seja, mesmo entre aqueles que conseguem vencer a diferença, os negros são minoria.
 Você que está lendo este artigo e estuda em uma universidade pública, ou até mesmo privada no Brasil, repare a sua volta em sua universidade, e veja a gritante diferença entre o número de negros e brancos. Desigualdade Social? Também, mas muita desigualdade racial presente.
 Recentemente lendo um artigo de um jornal universitário chamado Revelação da Universidade de Uberaba, de autoria do aluno Rodolfo Rodrigues do 6º período de Jornalismo[1], me assustei; o artigo que tentava combater a política de cotas, envolvia todas estas idéias do discurso comum e algumas outras muito piores, com todo o respeito ao colega. Este citava em seu artigo (além do ideário comum) a idéia de que biologicamente somos todos iguais e por isso não poderia se estabelecer as cotas e que o negro apenas precisaria de seu esforço e dedicação para ingressar em uma universidade pública!
 Caro Rodolfo e aqueles que pensam como ele, é lógico que somos muito parecidos geneticamente falando, entretanto, ao contrário de sua “democracia biológica” o preconceito e o racismo no Brasil estão pautados pela cor que o negro traz em sua pele e não no sangue que corre em suas veias e, por favor, se ainda existe a crença de que a única diferença entre os alunos que entram em uma universidade pública e aqueles que não ingressam, está pautada no esforço e dedicação que estes desprendem em sua preparação para o vestibular, gostaria que estes fizessem uma visita a minha turma no Núcleo de Consciência Negra aqui da Universidade de São Paulo e separassem os que não trabalham, os que não ajudam em casa e os que sustentam famílias, ou seja, possuem muito mais obrigações do que aquelas impostas pelo vestibular. A diferença está na dedicação? Aquele que ainda não ingressou no mercado de trabalho ou que não tem obrigações para com sua família é um maior merecedor da vaga na universidade porque se “dedicou”??????  Convenhamos, se este poder fosse me dado, eu estaria muito mais propenso a colocar o aluno trabalhador em uma universidade, se o mérito for a dedicação, do que o aluno que pode dedicar-se integralmente ao vestibular tendo como estrutura educacional bons colégios particulares. 
 No mesmo artigo, há uma foto em destaque com uma aluna negra do 3° período de Comunicação Social da mesma Universidade, e ao seu redor 5 alunos brancos, com os seguintes dizeres “A estudante ..... ingressou na Universidade sem precisar se valer das cotas.”. O que me causou estranheza foi o fato do próprio autor do artigo corroborar com a idéia de que são pouquíssimos negros dentro de uma Universidade Pública no Brasil, através desta foto que possui uma maioria de alunos brancos, sendo ela a única negra do grupo!
 Como dito anteriormente, a questão do negro na Universidade Pública no Brasil é bem mais complexa do que a simples compreensão da desigualdade social, polarizada entre pobre e ricos, compreensão esta que por muito tempo engessou e engessa as reivindicações de uma maior igualdade da comunidade negra no Brasil. É o discurso comum presente até mesmo dentro das universidades que por vocação, teriam de se libertar destas amarras.
 Recentemente, a USP tem realizado obras na intenção de facilitar o acesso a universidade de alunos portadores de deficiências físicas; entretanto, nossos departamentos não estão preparados para receberem os alunos portadores de deficiências visuais, mesmo que sendo estabelecido por lei a obrigatoriedade de tal adaptação. Seria justo interromper as obras na USP que visam facilitar o acesso de deficiente físicos visto que elas não contemplam os deficientes visuais? É justo suspender a política de cotas porque ela não da conta do todo?
 Para aqueles que não sabem, as universidade públicas brasileiras possuem cotas para estrangeiros. E porque não se levantaram contrários? É que a questão dos negros para muitos deve permanecer como está; todos acreditando no mito da nossa “democracia racial” onde somos felizes, pacíficos e ordeiros, e só não se consegue a felicidade, satisfação econômica e realização de sua pessoa enquanto cidadão e ser humano, aqueles que não batalham por ela, pois as condições estão dadas “igualmente” para todos; Papai Noel e coelhinho da páscoa também existem.
 No mesmo artigo o autor ainda finaliza suas idéias rechaçando as pessoas que fazem uso de roupas com dizeres do tipo “100% negro”,  “preto brasileiro” ou “afrobrasileiro negão”, alegando que isto também seria uma forma de manifestação de racismo, só que de ordem invertida. Estranho, quantas pessoas não desfilam entre nós com camisetas do tipo “MedicinaUSP”, “Poli USP”, “Mackenzie”, “PUC”, “UNIUBE” e não os tratamos como racistas, apesar de a todo momento afirmarem sua condição de superioridade educacional. É racismo a afirmação da cor que traz na pele? Não existe uma negação do outro, mas uma afirmação da condição que sou. Se me afirmo como Universitário, tranqüilo; se me afirmo como Negro sou racista???? Colocação absolutamente infeliz, que infelizmente faz parte do ideário comum e não apenas de nosso colega em Uberaba.
 Não se trata apenas de uma resposta do artigo citado, mas sim da colocação dos vários temas que permeiam e ocultam as discussões sobre o preconceito e o racismo no Brasil do qual a política de cotas é apenas uma parte, mas que forçosamente por parte de alguns vem se transformando no todo.
 Acredito plenamente que o ensino no Brasil deva ser repensado e reformado como um todo, garantindo uma melhoria na qualidade do ensino aplicado a comunidade carente que é a maioria deste país. O que não posso aceitar é que a espera da realização disto sufoque a questão da segregação racial das universidades públicas brasileiras. Assim como o negro, também estão os índios e minorias também discriminadas, que a exemplo do ocorrido com os movimentos negros, também tem o direito de reivindicar seus direitos e fazer valer sua voz.
 Não acredito que a política de cotas seja um fim em si, muito pelo contrário, é ela que está estimulando todo o debate em torno do racismo no Brasil, e é a partir destas discussões que nascerão os rumos de muitas questões que hoje se colocam quase sem solução. O que não gosto de observar é o reducionismo a que certas pessoas submetem as cotas, o racismo e o negro no Brasil.
 Apesar de se chamar Núcleo de Consciência Negra da Universidade de São Paulo, o NCN atende em suas dependências, populações carentes oferecendo várias atividades e cursos tais como línguas (Espanhol, Inglês e Yorubá), Alfabetização de adultos e um cursinho comunitário pré-vestibular que busca a inserção dos alunos carentes oriundos em sua maioria de escolas públicas nas Universidades Públicas brasileiras, alunos estes que são atendidos independentes da cor que tragam em sua pele, nos mostrando uma fácil lição, na qual se configuram como um centro de referência contra a discriminação Racial no Brasil e na luta pelas cotas, e trazem em seus projetos alunos das mais diferenciadas raças.
 Àqueles que ainda insistem em perguntar, para seus padrões de cores eu sou classificado como branco e não estou legislando em causa própria, mas em função daquilo que considero justo.

11 de abril de 2011

Um belo poema sul matogrossense

ARCO-ÍRIS EM PRETO E BRANCO


Cores do arco-íris na avenida enfeitar
Viva a parada do orgulho gay, os excluídos saem para reivindicar!

Eles precisam ser ouvidos
Têm menos valor que um bandido!
Só porque esses têm o sexo definido?

Quando se fala em preconceito
Só se pensa em racial
Herança da descoberta de Pedro Álvares Cabral

O preconceito vai além da cor
Existem seres que não aceitam a opção
É a chamada homofobia
Daqueles que não têm Deus no coração!

As travestis são seres humanos
Como outro qualquer
Têm sentimentos, têm família
Vivem felizes num corpo de mulher!

O caso é sério ninguém faz nada pra ajudar
O que fazer quando o banheiro público precisar usar?
Ele ou ela, e agora, onde entrar?

Coisas do cotidiano
Que causam transtornos e humilhações!
Têm mais dignidade
Do que aqueles envolvidos em corrupções!

No fim do arco-íris, há esperança
De um tesouro encontrar!
A igualdade entre as pessoas
Que vivem a lutar!
Contra o preconceito violento
De alguns que não conseguem aceitar
A cor da pele!
Numa mulher, o homem se transformar!

Quem sou eu para criticar?
Quem é você para criticar?
Jesus Cristo, o homem perfeito
Carinho soube dar
A Maria Madalena
Primeira prostituta de que se ouviu falar!

Esse é o exemplo que temos que seguir
“Amai o próximo como a ti mesmo!”
Sem homofobia, sem preconceitos raciais
Todo ser humano é igual
Nesse mundo, somos simplesmente mortais!




Sidnei Garcia de Freitas - Di Freitas como gosta de ser chamado nasceu em Bandeirantes em 05 de dezembro de 1971. Mudou-se para Campo Grande ainda pequeno por motivo de separação de seus pais onde reside até hoje. Pai de cinco filhos, romântico por natureza e diante da necessidade de expressar seu amor, arriscou escrever versos para sua amada e assim se descobriu poeta aos 37 anos. De sensibilidade extremada, se inspira nos fatos do cotidiano para compor suas poesias. Possui uma poesia publicada na Antologia Poética: Poemas de Mil Compassos, organizada pelo escritor baiano, Elenilson Nascimento, e hoje nos brinda com essa coletânea de seus mais belos poemas.

8 de abril de 2011

Um texto sobre a educação



A busca pela educação transformadora


Ao longo do tempo, a educação tem sofrido transformações através de fatores socioeconômicos, políticos, culturais e um significativo avanço tecnológico.

Desde o início da colonização, o Brasil vem enfrentando revoluções, golpes e quedas de governo que refletiram na economia e na sociedade. Cabe aqui o Ato Institucional de Número Cinco (AI5), que instituía a censura e os limites à liberdade de expressão. Esta limitação provocou um grande desconforto aos educadores e educandos que queriam ter acesso a todas e quaisquer informações.

Após o fim desta censura criamos um excesso de liberdade que transformou a sociedade como um todo e consequentemente uma deficiência na educação. Educação esta que adquiriu uma nova forma baseada em metodologias promovidas por grandes teóricos educadores como Paulo Freire e Jean Piaget, muitas vezes mal interpretados, que pregavam o conhecimento baseado na troca de experiências.

O avanço da tecnologia veio se juntar a isso, modificando atos de uma sociedade dinâmica e sedenta de novidades, geralmente eletrônicas, que seduzem os jovens e alguns adultos também.

Então observamos que estamos num momento propício a uma boa interação entre professores e alunos. Temos a tecnologia a nosso favor, a liberdade de conhecimento e uma sociedade que busca melhorias sociais, culturais e econômicas.

Baseado nisso, o professor deve buscar, principalmente, a atualização tecnológica e cultural, pois percebemos que muitos não sabem o que são “e-mails” ou até mesmo ligar um computador. Observa-se também educadores que não têm nenhum conhecimento a respeito do que cerca os jovens, seus anseios, seus interesses e assim não conseguem alcançar o universo desses adolescentes.

Sendo assim, o respeito, o conhecimento, a troca desse conhecimento, saber sobre o meio social do aluno e dialogar são os pontos chaves para alcançar a tão almejada motivação levando o aluno assim à percepção intelectual dos fatos e relações entre eles e ao aprendizado.

Cotas de Negros e índios em universidades



Cotas para negros e índios, por quê?


É inegável dizer que a lei de cotas em universidades e instituições de ensino causa polêmica. Bem como, é notório que se faça uma análise mais profunda para que essa seja compreendida pela população num todo. Percebe-se que uma parcela da sociedade desconhece a questão aqui debatida anexando a isso um ato de discriminação e preconceito.


Caso isso fosse uma utopia de uma classe de maiorias, mas esmagada por minorias, não observaríamos tão poucos afros descendentes, além de indígenas, ausentes nas diversas camadas superiores da sociedade e nos ambientes sociais mais comuns, como escolas, em profissões, casas noturnas e em qualquer ambiente considerados de classe média ou alta.

Desde o início da colonização portuguesa no Brasil, o negro e o índio vêm sofrendo preconceitos e exclusões, numa sociedade composta e formada por uma miscigenação. Quando a chamada “Abolição” foi assinada pela então Princesa Izabel, o negro foi abandonado à margem da sociedade por ser considerado incapaz de executar tarefas renumeradas, claro fruto de uma ideologia racista que dominava e continua a dominar a elite. Sendo assim os senhores escravagistas optaram por convocar trabalhadores de outros países, que na época, passavam por crises econômicas fortíssimas, assim excluindo a população negra, essa por sua vez tendo como única opção, matar e roubar pra suprir suas necessidades básicas, criando assim uma imagem deturpada da raça e classe social que foram impostas a eles.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) dados do Censo 2000 - o Brasil possuía naquele ano uma população de 170 milhões de habitantes, dos quais 91 milhões se classificaram como brancos (53,7%), 65 milhões como pardos (38,4%), 10 milhões como pretos (6,2%), 761 mil como amarelos (0,4%) e 734 mil como indígenas (0,4%). Acredita-se que hoje esse número tem crescido muito, sendo assim, o que causaria tanta diferença social? Por que o negro e o índio não se destacam tanto quanto os brancos? Os fatos estão ai e demonstram o abandono desses e a dificuldade de oportunizar crescimento.

Então fica claro que a luta e as conquistas dos movimentos em prol do negro estejam apoiadas em cotas, pois só assim a sociedade, de alguma forma, mesmo sendo forçada, fará que a inclusão dos negros, dos pardos ou dos índios, seja algo sequencial  como um “efeito dominó”. Se mais negros entram em Universidades, automaticamente, mais negros se formarão e subentende-se que esses abrirão portas para outros no mercado de trabalho e assim as oportunidades surgirão e num futuro, talvez não tão próximo, mas um futuro real, essas cotas deixarão de existir por passar a ser algo normal e cotidiano de uma sociedade.

Talvez isso não seja o melhor caminho, mas devemos interpretar essa lei como um passo, talvez o primeiro de muitos, para quebrarmos preconceitos, diferenças e quem sabe, acabarmos de vez com essa doença que é a desigualdade social.

1 de abril de 2011

A ciencia comprovou, ser barrigudo que é o negócio.kkkkkkkk

              CARLA MOURA PEREIRA E MATTOS - PSICÓLOGA e ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA
        Meninas de todo o Brasil, tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute!

        Na próxima vez que encontrá-lo, tente (disfarçadamente) descobrir como é sua barriga. Se for musculosa, torneada, estilo 'tanquinho', fuja!Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura.É fria, vai por mim. Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp, senão não presta.

        Veja bem, não estou falando dos obesos, que sentam horas na frente da televisão com um balde de frango frito, e que, quando se abaixam, mostram um cofre peludo. Não!!!

         Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo, acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê:
         - Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma, e provavelmente será engraçado. Já os 'tanquinhos' farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores, e eu tenho dó das que caem.
         Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, você nunca os verá pedindo suco ou coca-light. Ou, pior ainda, um copo com gelo,pra beber a patética de vodka que trouxe de casa. E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, homens com barriguinha não deixam a desejar.
          Você nunca irá ouvir um 'ah, amor, 'Quarteirão' é gostoso, mas você podia provar uma 'McSalad' com água de coco'. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará seu relacionamento.
          Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga.Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
         Outra coisa fundamental: homens barrigudinhos são confortáveis!Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível! Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.
         Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo. Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer a mulher feliz.



Palavras de quem conhece...

CARLA MOURA

PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA E TERAPIA
DE CASAIS