Gostaria de dar as Boas vindas a todos os meus alunos, amigos e visitantes do meu blog. Começo a construí-lo no dia 06 de agosto de 2010 às 14:00h.Percebendo que meus alunos muitas vezes solicitam materiais e são muitos, resolvi criar esse blog e aqui postar textos e informações à respeito de técnicas de redação.
19 de setembro de 2012
Crônica típica campo-grandense.
O retorno do sobá
Era um show de um artista de renome nacional. Enquanto aguardava o início do espetáculo, sentei-me numa mureta que separava o gramado da parte pavimentada em frente ao palco. Comecei, então, a observar as pessoas ao meu redor.
Um grupo bebia compulsivamente e apresentava uma alegria acompanhada de uma ansiedade que parecia crescer a cada minuto, pois alguém olhava insistentemente o relógio.
Ao longe, um casal, que se beijava calorosamente, demonstrava um isolamento do mundo exterior como se apenas os corpos ali estivessem, mas a alma se via em êxtase de hormônios em ebulição·.
De repente, sentou-se ao meu lado um colega de trabalho que se acomodou de costas demonstrando uma indiferença, era como se nunca houvesse estado comigo. Aquela atitude fez com que o meu humor pulasse ao nível mais alto de irritabilidade: “como pode alguém agir assim?” – pensei indignado e revolto.
“Poderia ser um descuido, ou uma falta de atenção?” Cheguei a pensar, mas ficou claro o olhar meio que de canto de olho em que deixou nítida sua intenção em se tornar invisível.
O show correu dentro da normalidade. Ri, cantei, vibrei, pois era um cantor que admirava e continuo admirando muito. Ao final, já no caminho da minha casa, continuava atormentado pelo comportamento do meu colega.
No outro dia, segunda-feira, ao chegar ao trabalho sabia que iria cruzar o seu caminho. Ele ainda não havia chegado.
Alguns minutos depois, ele entra e diz: “Bom dia mestre!”. Eu mudo, com “cara de paisagem” e de forma fria, sai como se sozinho ali estivesse. “A vingança é um prato que se come frio”.
Ao longe, um casal, que se beijava calorosamente, demonstrava um isolamento do mundo exterior como se apenas os corpos ali estivessem, mas a alma se via em êxtase de hormônios em ebulição·.
De repente, sentou-se ao meu lado um colega de trabalho que se acomodou de costas demonstrando uma indiferença, era como se nunca houvesse estado comigo. Aquela atitude fez com que o meu humor pulasse ao nível mais alto de irritabilidade: “como pode alguém agir assim?” – pensei indignado e revolto.
“Poderia ser um descuido, ou uma falta de atenção?” Cheguei a pensar, mas ficou claro o olhar meio que de canto de olho em que deixou nítida sua intenção em se tornar invisível.
O show correu dentro da normalidade. Ri, cantei, vibrei, pois era um cantor que admirava e continuo admirando muito. Ao final, já no caminho da minha casa, continuava atormentado pelo comportamento do meu colega.
No outro dia, segunda-feira, ao chegar ao trabalho sabia que iria cruzar o seu caminho. Ele ainda não havia chegado.
Alguns minutos depois, ele entra e diz: “Bom dia mestre!”. Eu mudo, com “cara de paisagem” e de forma fria, sai como se sozinho ali estivesse. “A vingança é um prato que se come frio”.
7 de setembro de 2012
Mais uma crônica.
Onomatopeias
“O povo brasileiro”, expressão pronta e dita por vários políticos em campanhas eleitorais. Venho dizer-lhes o que fazer... O que fazer? Parece que a sociedade conspira contra si. Novela, futebol, Datena, Gugu, Faustão... “Tchu!Tchá!tchá!” e agora um “Encontro”.
A educação onomatopeica presente nas músicas e os poderosos cada vez mais poderosos – “tchu!Tchá!Tchá!” ligo a TV, ouço o rádio – “Ai, ai, ai!” – “tchê! Tchê! Tê, tê. Tê!” o nome de um cantor...?
Livros não fazem parte do “Thu, tchá, tchá” o que fazer? A mídia nos transportou de uma ditadura militar para outra ditadura que não nos permite derrubar o véu da ignorância.
Certa vez alguém me disse o que, hoje, me parece utópico: “A democracia se estabeleceu finalmente no Brasil”. Democracia? Onde há escolhas?
Observo dúvidas e angustias que me assombram: democracia, educação, “tchu, tchá! Tê – rê – rê”, onomatopeias, povo brasileiro. Tantas ideias, mas que para mim, apesar de simples, são pouco compreendidas.
Sou utópico? Sou louco? Radical, talvez? A única certeza existente é que o povo brasileiro precisa mudar seu comportamento, pois se precisamos de mudanças, elas devem partir de cada um: “ai, ai, ai”, “Tchu!Tchá!Tchá!”, “Tê, tê, rê, tê, tê”. Onomatopeias foram criadas quando não havia formas de serem ditas. O povo que não sabe o que dizer.... “tchê , tchu, rê, tê, ai ai ai”...
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