A atitude humana surpreende a cada dia, a fragilidade do
ser, por egoísmo, reflete no próximo, como uma fuga de seu “eu” e assim criam-se
desavenças nos diversos ambientes e situações.
Ás vezes sinto-me assustado com as reações e interpretações
de minhas falas e atitudes. O que pensar? Como proceder? “Sei que nada sei”, a
fala do poeta vem a minha mente (faz sentido agora). Perder tempo com o que
terceiros avaliam sobre mim é uma perda de tempo, pois ambos (eu e eles) somos
indivíduos imperfeitos.
Então lamentar e remoer talvez sejam um atraso no caminho
a seguir. Peço perdão. Tento dar o próximo passo rumo à alegria, mas
sentimentos inferiores continuam a me rondar. O orgulho fala mais alto. Quero
libertar-me das amarras da inferioridade, mas turbilhões de sentimentos brigam
dentro de mim. Quero vencer! Vou vencer!
Acredito que a necessidade de vivermos em sociedade está
pautada exatamente nisto. Os conflitos nos fortalecem após as turbulências.
Perdão! Perdão! Perdão! Perdão para você! Perdão para mim! Dê-me o direito de
me arrepender. Quero arrepender-me! Vou arrepender-me!
Em certos momentos, tenho a sensação de que nasci em um
planeta diferente. Como “um estranho no ninho”. Isso soa semelhante a uma
sátira. Sinto-me cansado, mas com muita vontade de vencer. Quero vencer! Vou
vencer!
Penso como seria bom admirar e ser admirado por todos,
porém seria isso possível? O que me importa é não magoar o meu semelhante e
isso me inclui. Quero me arrepender das mágoas. Vou arrepender-me.
Quer saber? Não posso voltar e corrigir meus erros do
passado, mas posso fazer um novo começo - desculpe-me Chico se me enganei com
suas palavras - farei uma nova história. O começo de uma grande existência. Não
ser admirado, mas, sim, dar o exemplo. Só assim conseguirei me arrepender e
vencer as batalhas do orgulho e do egoísmo.
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