Revolução
pela educação
Ouvimos sempre pessoas reclamando e se queixando dessa ou
daquela medida declarada pelos governantes quer federal, quer estadual, quer
municipal, porém percebemos que os mesmo grupos de políticos perpetuam no
comando do país em todos os níveis. O que podemos atribuir esse fato?
A sociedade em todos os patamares não possui a consciência
de sua importância no papel transformador. Movidos pela falsa ideologia da impotência
individual, o povo brasileiro continua inconsciente e facilmente manipulado.
Essa contradição, agora, está presente às redes sociais,
novo instrumento de manifestação social, que são bombardeados de “posts”
acusando e criticando atos incoerentes das administrações vigentes. Esses atos conotam
a insatisfação geral, salvo pequeno grupo de apoio em relação aos políticos
eleitos.
Então, por que não reivindicar mudanças em nosso
benefício? Talvez essa resposta esteja presente nas influências e desvios de
atenção provocados por um governo aprendiz de ditador e/ ou pelos mecanismos de
comunicação que insistem em temas que mudam o foco das investigações de
corrupção e de decisões impostas por um governo que “não pede, manda!”.
Alguns citam as causas desses insistentes enganos
eleitorais em falta de educação ou em uma cultura marginal herdada de nossos
colonizadores, porém, vale a pena ressaltar, que as importantes mudanças
sociais foram realizadas por pequenos grupos de cidadãos inconformados com as situações
e revolucionaram as leis e os direitos.
Será que faltam líderes realmente preocupados com o bem-estar
da nação? Os ideais foram transformados em objetivos consumistas impregnados
por uma aculturação capitalista que objetiva o benefício próprio, abandonando,
assim o bem comum que sempre foi o motor propulsor desses que escreveram
história em prol do seu semelhante.
Sendo assim, há vários culpados e inocentes nesse contexto,
eu também me incluo neste. Por preguiça de pensar, lutar e ter opinião própria,
o ser humano acaba por ser seduzido pelas ideias prontas, pelo comodismo e
pelas ideologias implícitas por mensagens publicitárias e midiáticas.
Portanto, o caminho reformador se encontra numa revolução
educacional desde a base familiar até a formação acadêmica para que a
humanidade em geral passe a tomar suas decisões, mas claro, sempre em benefício
do bem comum.
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