1 de outubro de 2012


Ideologia apassivadora

A humanidade sempre foi dominada de forma repreensiva, ou seja, violenta e proibitiva. Após séculos, finalmente se descobriu a fórmula mais passiva de dominação em massa: a mídia e a ideologia do conhecimento desnecessário.

Resgatando a história, percebe-se que os povos sempre foram divididos entre os fortes (dominadores) e os fracos (dominados). Esta conquista era geralmente através de guerras, escravidão e imposição da força, que gerava, assim, grandes revoltas populares que perturbavam a ordem pública.

Estas manifestações, geralmente, eram lutas por liberdade e por mais justiças sociais, em que visava, principalmente, o bem estar de uma sociedade. Um exemplo claro disso no Brasil foi a era da ditadura militar em que muitos morreram e foram torturados pela defesa dessa liberdade.
               Mas apesar de todas as revoltas registradas na história, hoje vivemos uma época de manipulação da grande massa, que, sem perceber, de forma passiva é guiada em direção daquilo que as minorias dominantes as programam e tomam atitudes convenientes a uma falsa ordem social. Atitude esta que nos traz mais preocupações que as grandes e sangrentas revoltas populares.

Sendo assim, enquanto a população não derrubar o véu da ignorância que lhe envolve e adquirir opinião própria através do conhecimento, continuarão sendo robôs de uma mídia manipuladora e consequentemente dominados.

2 comentários:

  1. Um texto incrível, que relata um dos principais assuntos e motivos de boa parte da população estar em uma situação de extrema insanidade. Demonstra também que, a mídia apresenta como função social formar a opinião de cada indivíduo, por meio de seu conteúdo, que por muitas vezes não é analisado ou posto em questionamento, sempre visando o IBOPE, um papel cíclico que continua, mas que deve ser percebido por cada cidadão, pois a mídia não deixará de dar ênfase aos assuntos que possuem maior audiência, por isso é importante a visão crítica, e a concepção de cada telespectador, para não continuarmos sob essa hegemonia que nos aliena.

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