18 de maio de 2013

A maioridade penal.




Maioridade preventiva

A raça humana sempre buscou remediar em vez de prevenir. A redução da maioridade penal vem comprovar isso. Famílias desestruturadas, uma educação precária e desmotivadora, além de uma visão negativa com relação ao crescimento profissional e financeiro, leva ao número excessivo de crimes entre os adolescentes.

Essa família que não possui o mínimo de embasamento moral ora por herança analfabeta, ora por ideias primárias de que o importante é ter recursos monetários, culminam nesse menor infrator que não encontra um “norte” para traçar objetivos aliado à esperança.

Outro fator, que vale à pena ressaltar, está na menor perspectiva de um futuro promissor, onde esse jovem possa sonhar e conquistar horizontes profissionais baseados em oportunidades, que em sua maioria, são muito pequenas e assim levando-os a se sentirem à margem social, já que a nação brasileira é capitalista e consequentemente consumista, assim induzindo o menor ao delito. 

Além disso, fica evidente que a política educacional não proporciona uma eficiente e sustentável intelectualidade compatível à realidade e à necessidade do povo. Como combater o crime sem o mínimo de conhecimento ao seu povo? Isso comprova a urgência de uma educação de qualidade e assim uma transformação cultural.

Portanto, a mudança na maioridade penal não seria o caminho para punir, ou melhor, reduzir o índice de criminalidade entre os menores de idade e sim uma valorização do povo marginalizado desse país, proporcionando-lhes educação, oportunidades e conquistas através de uma política séria em educação e com isso diminuir as diferenças sociais.


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