10 de junho de 2013

Tema: Como reduzir o número de jovens vítimas de violência?

  
A violência tem afetado diretamente os jovens brasileiros já há algum tempo devido a uma família desestruturada, perdas de valores e a falta de uma educação atraente e consequentemente a desvalorização da intelectualidade.

Após os movimentos feministas da década de 1960 junto à revolução sexual, esta família perdeu, devido a uma falta de orientação, a estrutura básica levando assim ao número excessivo de produções independentes e os diversos processos de divórcios que acarretaram num desmembramento da família e, por conseguinte, filhos abandonados moralmente e adotados pelo crime.


Somado a isso, os valores morais se dissolveram em razão da explosão de liberdade conquistada pelo fim da ditadura militar no Brasil. A sociedade, sedenta de mudanças, pecou nesse sentido dando liberdade demasiada a esses jovens.

Esse excesso de liberdade também se refletiu na educação escolar. A busca por uma metodologia inovadora que abandonasse a forma imposta e autoritária de outrora, resultou em várias falhas e lacunas a serem preenchidas que fez com que a intelectualidade fosse abandonada.

Todos esses fatores justificam tanta violência e mortes entre jovens e adolescentes. Sendo assim, fica evidente que o melhor caminho para reduzir esse processo está em políticas sérias voltadas para questões sociais e educacionais, mas não devemos esperar apenas do Estado, podemos, também, fazer nossa parte sendo solidários, exercendo nosso papel de cidadãos nos conscientizando que é pelo respeito e fazer valer nossos direitos e principalmente por em prática nossos deveres para que juntos possamos fazer uma sociedade melhor.

8 de junho de 2013

Um poema intimista.

Um fio apenas

Angústias atormentam minh’alma.
Sentimento dúbio que consomem minha mente.
Desejos já descobertos
Que muitas vezes se tornam duvidosos.
Quero de volta os hormônios de outrora.
Que faziam queimar meu corpo,
E ilustravam de colorido meus sonhos,
Onde ficaram perdidos?

Cecília Meireles agora faz muito sentido:
“Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Tantas ideias perdidas!
Tantas conquistas alcançadas!
Mas as angústias não me abandonam.
Quero encontrar minha felicidade.
Onde ela está?

Sentimentos tortuosos e duvidosos
Escolhas foram acertadas?
Principal questionamento que sobrevive.
Alegria de viver perdida no intimo
Sinto necessidade de alcançá-la.
Que seja apenas um fio
Apenas um fio.
Um fio apenas.
Um fio...
Apenas...

3 de junho de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO



O QUE É UM ARTIGO?


Artigo, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas     (1994, p.1 ), é um “texto com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento ”.
Os artigos contêm comentários, análises, críticas, contrapontos, e às vezes ironia e humor. Há artigos tanto na mídia impressa  (jornais, revistas ) quanto em rádio e televisão ( nesse caso, são lidos no ar pelo articulista ).
Como o nome diz, Artigo de Opinião é aquele que exprime a opinião do autor.

Características:


Texto argumentativo. Argumentação é uma forte característica do artigo de opinião, em que o autor tenta a todo tempo convencer, persuadir o leitor acerca de sua opinião, sua posição. Não há como ficar neutro em um Artigo de Opinião.
Exprime a opinião, o posicionamento do autor sobre determinado assunto.
É uma redação geralmente curta cujo tamanho quem determinará será o autor. Para fins didáticos, escolares, cerca de 15 a 30 linhas.
Normalmente feito em 1ª pessoa, mas também pode aparecer em 3ª pessoa.
O artigo de opinião é assinado. Observação: Em exames vestibulares e concursos, não se assinada para não haver identificação do candidato.
As ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, ele deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados.

Estrutura:

Título.
Assinatura.
Introdução.
Desenvolvimento.
Conclusão.

Procedimento:


Escolher o tema, levantar todos os aspectos sobre o assunto, prós, contras, estatísticas, colher diferentes opiniões, diferentes pontos de vista, buscar informações em publicações. Definir sua opinião sobre o assunto e para qual lado irá pender, qual idéia irá defender.
Aspectos persuasivos são as orações no imperativo ( seja, compre, ajude, favoreça, exija etc.. ) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores ( e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que etc.. ) e dão maior clareza às ideias.
Lembre-se que o Artigo de Opinião tem o objetivo de contribuir para o enriquecimento cultural, assim, transmite conhecimento, novas leituras de mundo e exige conhecimento e cultura do autor. Quem lê um artigo, quer aprender mais.

Após o término do Artigo, é sempre importante fazer a releitura.
Para uma boa redação:
Coesão, Coerência, Clareza e Concisão.

TÍTULO
Após escolher o tema ( atual, polêmico, de interesse coletivo, discutido na sociedade, que exige posicionamento, opinião formada ) crie um título que desperte interesse e curiosidade do leitor. Coloque-o na parte central superior da folha.

ASSINATURA
Coloque seu nome completo após o título na parte direita da folha.

INTRODUÇÃO
Primeiro parágrafo do texto. Exposição do assunto a ser tratado.
Na introdução, não vale ainda opinar, mas apenas situar o leitor no assunto. A introdução não pode ter um parágrafo muito grande, será retomada no desenvolvimento e conclusão.

DESENVOLVIMENTO
No desenvolvimento, você vai poder misturar suas opiniões com os dados que você recolheu sobre o assunto, vai argumentar, expor seu ponto de vista, tentar convencer, sempre com o foco no público alvo, pensando em quem vai ler. 
Você pode citar o que já disseram, apresentar estatísticas, se tiver mais espaço e mais tempo para fazer. Caso não tenha, use o que você leu e dê uma cara própria ao texto. A parte do desenvolvimento também pede seu raciocínio crítico. Nunca use a emoção para escrever, sempre seja centrado, não se exalte. A emoção pode comprometer a seriedade que a opinião deseja. No desenvolvimento haverá retomada do título e introdução, de modo a argumentar, ou dar suporte à argumentação.
O desenvolvimento pode ter vários parágrafos, para fins didáticos, de um a três.

CONCLUSÃO
A conclusão é feita em um único parágrafo, com dicas suas para que algo possa melhorar, apresentação de soluções curtas ou para que seja evitado o que aconteceu, pode manifestar seus temores e seu otimismo. É uma nota para o futuro, ainda que, com pessimismo, dependendo do seu humor, mas nunca se exalte, otimista ou pessimista. Na conclusão haverá retomada do título, introdução e desenvolvimento, de modo a concluir, confirmando a ideia principal.

Exemplo de artiho de opinião



"LEI SECA" OU "LEI TOLERÂNCIA ZERO"?
Cassildo Souza



     A Lei n.º 11.705 entrou em vigor e, com ela, nova polêmica: Trata-se de uma norma que vem para tentar diminuir o número absurdo de acidentes que acontecem nas estradas ou, simplesmente, um rigor acima do normal?
     A maior preocupação que devemos ter é se o Estado disporá de estrutura suficiente para fiscalizar as operações nas estradas ou se os mesmos problemas de outras épocas surgirão. É preciso, no meu entender, que os encarregados pelos procedimentos não se deixem levar pela corrupção, pelo suborno, pela intimidação política. Isso já um passo na tentativa de encontrar um caminho que amenize o horror rodovias do Brasil.
     Quando falo em condições estruturais estou abordando, para ser mais específico, se os equipamentos adequados para as averiguações existirão em quantidade e em conservação necessárias para tal. O bafômetro é a ferramenta inicial, mas os agentes devem ser treinados, orientados da melhor maneira possível para que também não cometam injustiças, como é bastante comum em nosso País.

     Não cabe, então, o mérito de saber se a Lei é rigorosa ou está bem elaborada. Uma coisa é óbvia: precisamos diminuir os desastres, muitas vezes decorrentes da falta de responsabilidade, mas o governo também precisa garantir estradas de qualidade para que o objetivo da nova regulamentação do trânsito seja alcançado plenamente.