A violência tem afetado diretamente os jovens brasileiros já há algum tempo devido a uma família desestruturada, perdas de valores e a falta de uma educação atraente e consequentemente a desvalorização da intelectualidade.
Após os movimentos feministas da década de 1960 junto à revolução sexual, esta família perdeu, devido a uma falta de orientação, a estrutura básica levando assim ao número excessivo de produções independentes e os diversos processos de divórcios que acarretaram num desmembramento da família e, por conseguinte, filhos abandonados moralmente e adotados pelo crime.
Somado a isso, os valores morais se dissolveram em razão da explosão de liberdade conquistada pelo fim da ditadura militar no Brasil. A sociedade, sedenta de mudanças, pecou nesse sentido dando liberdade demasiada a esses jovens.
Esse excesso de liberdade também se refletiu na educação escolar. A busca por uma metodologia inovadora que abandonasse a forma imposta e autoritária de outrora, resultou em várias falhas e lacunas a serem preenchidas que fez com que a intelectualidade fosse abandonada.
Todos esses fatores justificam tanta violência e mortes entre jovens e adolescentes. Sendo assim, fica evidente que o melhor caminho para reduzir esse processo está em políticas sérias voltadas para questões sociais e educacionais, mas não devemos esperar apenas do Estado, podemos, também, fazer nossa parte sendo solidários, exercendo nosso papel de cidadãos nos conscientizando que é pelo respeito e fazer valer nossos direitos e principalmente por em prática nossos deveres para que juntos possamos fazer uma sociedade melhor.
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