O absurdo de uma
sociedade machista é culpar a vítima de estupro e isentar seu algoz, reflexo de
um país que vê e vende a ideia de que a mulher é um produto sexual nacional,
demonstrando uma ideologia equivocada que visa o homem possuidor do sexo oposto
e esse obrigado a seduzir e com isso cria-se “a cultura do estupro”.
Essa cultura, apesar de
muitas lutarem por igualdade, reflete, também, em algumas mulheres. Evidenciado
pelo senso de despertar nos homens a sexualidade e por serem a maior influência
na educação familiar, caracterizando o “machismo feminino”.
Esse fato é
incontestável levando em consideração a pesquisa do IPEA (instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada) divulgada em 27 de Março de 2014 em que dentre as mulheres
entrevistadas, 42,7% concordaram com abusos sexuais cometidos contra aquelas
que usavam roupas expondo o corpo.
Tal pesquisa causou
grande espanto social. Isso fez com que campanhas contrárias circulassem nas
redes sociais chamando a atenção de setores da sociedade e a discussão permaneceu
em evidência nas mídias contribuindo para uma reflexão nas diversas classes.
Portanto, a falta de
informação de um número significante de cidadãos brasileiros aponta para a
necessidade de investimentos em educação e que o tema esteja sempre presente,
não só nas escolas, mas principalmente entre as famílias, a fim de diminuirmos
os preconceitos e valorizarmos o respeito mútuo.
Educação, familia e principios, o tripé para a transformação de uma sociedade mais justa, humana e fraterna! Parabéns Professor Wagner, essa violencia não pode cair na banalização!
ResponderExcluir