17 de maio de 2012

O mundo do espelho de Narciso é um desafio ao homo sapiens?


Escravidão mental

A busca excessiva da beleza leva o homem moderno à um culto ao próprio corpo tornando-o um escravo do espelho. Esse cultuar imposto por uma mídia impera sobre o fraco, confirmando a cobiçada juventude eterna dos primórdios da humanidade, por outro lado, padronizar essa beleza quebra o que temos de mais precioso e o que nos faz especiais que é a individualidade.
    
O encanto humano que faz nos completarmos está nesse individualismo, pois desde sempre, o homem desenvolve dons que somado aos de outros desencadeia e justifica a necessidade de viver em sociedade e a negação de forma única de embelezamento do corpo.

Esse padrão ditado por uma mídia ou por uma minoria não pode se tornar a racionalização humana numa escravidão que destrói a paixão de Narciso que brota naturalmente.

Contudo, a história mostra que essa obsessão pela beleza vem da antiguidade e que , em muitas vezes, tivemos desencadear catatrófico, vale lembrar o Holocausto que gerou experiências aberracionais.

Sendo assim, a sociedade mundial precisa caminhar para uma evolução intelectual em que todos respeitem e admitem a diferença e não escravizem as pessoas num pequeno mundo mental impossível.


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