Crônica do sobá
O que há por detrás dessa dificuldade em dizer “oi”, “olá” ou um simples aceno com a cabeça? Quanta inquietação!
Olhar desviado. Uma busca cega em se esconder: ”Quero ser invisível!”, seria o que ouviria se tivesse o dom de ler pensamentos. Talvez fosse necessário uma análise psíquica coletiva anexada aos programas municipais de saúde. Um sorriso brota em minh’alma, acompanhada de uma tristeza preocupante, junto à uma vontade de mudança e incapacidade.
Passos às vezes diminuídos, às vezes apressados. De repente a mesma aflição me domina: será que devo ir até ele e dizer uma palavra de conforto? E se eu for repreendido ou ignorado? Um pavor desponta meio tímido, mas perceptível.
Entrar numa loja? Que tal o banheiro!? Que nada! Decido então seguir em frente normalmente. Ah! Quer saber? Princípios devem ser levados para a vida inteira. Não vou deixar com que me torne mais um.
Dirijo-me até o referido cidadão, sua feição suaviza e um leve sorriso brota dos seus lábios e uma frase que diz: - Professor Wagner, que bom vê-lo por aqui! Pensei que você não havia me reconhecido.
Ufa! Que alívio! Realmente a vida é feita de atitudes.
Linda crônica amigo.
ResponderExcluirParabéns................
NO...SSA!
ResponderExcluirNão tenho nem palavras, realmente quem tem criatividade,talento, capacidade,e tudo o que é bom, faz a arte fluir de coisas,simples e muitas vezes ignoradas.
Perfeito,perfeito...parabéns!
Com certeza, o ZEUS da literatura.
Fernando você sempre carinhosa comigo. Exagero seu tudo isso, mas fico lisonjeado pelos elogios. Obrigadão....
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