3 de dezembro de 2013

Será o Apocalipse?!!!!

Em certos momentos percebemos o quão é preocupante a questão do ensino no Brasil. Questionamos o Ensino Básico, mas o resultado negativo está a todo instante na mídia. É prédio que desaba, médicos que esquecem bisturi na barriga de paciente ou até abreviam mortes de quem enchem vagas nas UTIs, professores que não ensinam ou que não se preocupam com o aprendizado, além de vários outros casos nas diversas profissões.

Seria isso a consequência da falta de vontade  pública e interesse no ensino de qualidade? Toda causa tem uma consequência e um dia isto voltaria contra nós mesmos. A sociedade confundiu liberdade com falta de obrigatoriedade, com isso a ausência de interesse na intelectualidade se generalizou e só se consolidando nas classes mais privilegiadas, formando dominadores mais capazes de governar as grandes massas ignorantes.

Além desse fato, temos ainda uma sociedade provinda de uma marginalidade, não só causada pelo povoamento, mas também pelo império português e que perpetua até aos dias de hoje. Logo, uma sociedade marginal em que se "dar bem" é sinônimo de valorização e ascensão social, não se observa a educação como prioridade e sim o diploma. "Para que aprender se o  que precisamos é de um diploma para passar num concurso ou algo assim?" Esse é o senso comum nos pensamentos das famílias brasileiras.

Sendo assim, mudar esse quadro requer muita vontade, não só política, mas social. Para isso certas atitudes devem ser combatidas para que se formem novos jovens embasados e baseados em honestidade, fraternidade e amor ao próximo. Portanto é necessário uma mobilização de toda a sociedade com um mesmo objetivo: fazer uma sociedade melhor. 

2 de dezembro de 2013

Sou a minha cara metade.









A minha metade

Quero gritar aos quatro cantos
Onde você está?
A solidão é imensa
E a falta de você também
Mas o que pensar? O que sentir?

Sentimentos borbulham parecendo um vulcão
Prestes a jorrar larvas de tristeza.
"Só sei  que nada sei!"
veio à mente a fala do poeta
Como ser feliz sem conhecer-se?

"Vida a dois."
"Como se relacionar bem."
"Família perfeita." etc...
Pára! deixem me em paz!
Quero ajuda! preciso dela!
Só pedras em minha direção.

Ser feliz é necessário
mas quero ser feliz comigo
O "eu" que não me encontra
Que falta sinto de mim
Mas uma certeza eu tenho
Só serei feliz ao meu lado.

16 de outubro de 2013

Dicas para uma boa redação.

Ter um bom texto, uma boa redação na prova no ENEM é um diferencial muito grande para quem presta a prova e deseja ter uma boa nota que auxilie na somatória da nota final do ENEM ou de qualquer vestibular. Por esse motivo, indico o seguinte:



1.Ler, com muita atenção a proposta sugerida. Dissecar o texto, grifar as instruções fundamentais. (de nada adianta escrever um belo texto, se você não se ativer ao tema proposto). 


2.Ler e entender bem os textos que acompanham a proposta, pois eles podem lhe dar informações importantes para o desenvolvimento de sua redação. Aqui também vale grifar partes relevantes de modo que você não precise ler todo o texto novamente quando for utilizar os dados ali contidos. 

3.Antes de começar escrever, é bom que você trace, mentalmente, ou por escrito, um caminho a seguir. Lembre-se de que a redação é um texto articulado, que suas partes precisam estar coesas e coerentes. Um planejamento prévio pode garantir isso. 

4. Como, normalmente, há uma limitação de linhas que você pode usar (varia de 15 a 30 linhas), é importantíssimo delimitar suas ideias. Muita coisa pode ser escrita a respeito dos temas, mas você precisa se conter e escolher, cuidadosamente, o que prefere escrever. 

5. Importante, também, se ater ao gênero indicado: dissertação, narração,crônica, conto, carta, e-mail, comentário, resumo, resenha? Cada gênero tem suas características específicas e elas devem ser seguidas integralmente. O gênero mais solicitado é a dissertação, mas, atualmente, as propostas têm sido bem variadas em vestibulares, mas no ENEM o gênero elegido é a dissertação argumentativa. 

6. Usar sempre linguagem adequada ao tipo de texto, mais ou menos formal; entretanto, em todos os casos, afere-se a correção gramatical e vocabular das redações. Portanto, linguagem no padrão culto. 

7. Escrever com letra legível. Não importa se cursiva ou de forma. O fundamental é que se consiga ler com clareza. Não se esqueça de que o corretor corrige dezenas de redações por dia -. Um texto ilegível, ou de difícil entendimento, pode complicar sua nota.

*Lembrem-se: Cada indivíduo tem sua individualidade, sendo assim sua marca e sua forma de escrever. Redigir não é um ato que obedece apenas regras, mas principalmente conhecimento de diversas áreas e principalmente da língua mãe.

10 de outubro de 2013

10 possíveis temas ENEM 2013




A Revista Veja publicou no mês de setembro dez possíveis temas para a redação do ENEM. Após analizá-los resolvi publicar e compartilhar aqui no blog:



Veja 10 assuntos que podem ser tema da redação do Enem


1 - Água e sustentabilidade

Segundo o professor de Língua Portuguesa do Colégio Alfa Cem Bilíngue, Cosme Cunha, este é o tema mais aguardado, pois 2013 é o "ano da água". Segundo ele, vale a pena os candidatos perceberem onde estão as reservas, de que maneira o aquecimento global interfere nelas, prejuízos trazidos pelo agronegócio e, por fim, medidas pessoais do cotidiano que podem minimizar o desperdício.

2-Energia

O professor Cosme Cunha lembra que o tema figura como um dos mais apostados pelos professores, nos últimos anos. Então, é importante estar por dentro da questão energética no Brasil. Saber de onde vem a energia consumida no país, os impactos ambientais gerados por elas e quais as fontes alternativas que podem ser usadas é de suma importância. Para Cosme, é importante que o aluno saiba debater a questão energética propondo soluções para os gargalos no setor.

3 - Manifestações populares

De acordo com a professora de Língua Portuguesa e Redação do Colégio Notre Dame-Recreio, Maria Carolina Oliveira, “o gigante acordou” foi, talvez, a expressão mais utilizada no cenário nacional em 2013. Por isso, é um forte candidato a tema de redação. "Milhares de pessoas, em todo o Brasil, foram às ruas reivindicar a construção de um país melhor, com saúde e educação, sem corrupção. No entanto, questiona-se a transformação da indignação popular em votos conscientes, quando as próximas eleições acontecerem no próximo ano", destaca a professora.

4 -Relações trabalhistas no Brasil

Outra dica da professora Maria Carolina. Como ela lembra, a consolidação das leis trabalhistas brasileiras completa 70 anos em 2013. Logo, todos os temas relacionados à situação atual do trabalhador no Brasil são possíveis. "Trabalho infantil, mercado informal e situações de trabalho escravo podem ser assuntos contemplados pela banca do Enem. Além disso, não se pode esquecer que a PEC das Domésticas motivou inúmeras discussões acerca das relações trabalhistas no começo deste ano", comenta.

5 -Supervalorização do corpo


Esta dica é do professor de Língua Portuguesa, Literatura e Redação do Colégio Liessin, Daniel Jorge. Segundo ele, vivemos numa sociedade cuja imagem tem muita força. Em função disso, não são raros os casos de jovens e adultos que se submetem aos mais excêntricos e perigosos recursos para alcançar a considerada forma perfeita. "E a mente? Será que acompanha o ritmo do corpo? Vale a pena refletir", recomenda o professor.

6-Diversão e responsabilidade na juventude

Para o professor Daniel Jorge, o episódio da Boate Kiss, que causou a morte de 242 pessoas em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, trouxe uma reflexão sobre os riscos da diversão entre os jovens. "Será que é uma questão de 'inconsequência juvenil', como dizem por aí, ou mesmo uma questão de controle por parte das autoridades?", questiona.

7 -Identidade do povo brasileiro

"Como é construída a identidade do povo brasileiro?" Este é um tema que, segundo a professora de Língua Portuguesa e Redação do Colégio e Curso Pensi, Carolina Pavanelli, poderia facilmente ser cobrado no Enem. Ela justifica: "As vertentes sociais e culturais aparecem no edital do ENEM como possibilidades temáticas. Até hoje, ainda não foi discutido na redação o que faz de nós o que somos enquanto povo, cultural e socialmente."

8 - Participação social e trabalho voluntário

Como nota a professora Carolina Pavanelli, este tema também ainda não caiu nas redações do ENEM. Por isso, ela acha que tem chance de ser cobrado. Como ela exemplifica, o assunto pode vir aliado a uma reflexão sobre como as manifestações populares que ocorreram este ano ajudam a reforçar uma forte tendência ao questionamento do nosso papel enquanto sociedade.

9 -Julgamento do Mensalão

Como avalia a professora de Língua Portuguesa do Mopi, Catarina Schumann, o julgamento e a punição de políticos por corrupção é um fato histórico no Brasil, até então. Por isso, segundo ela, o aluno tem que estar antenado com todo o cenário político que está por trás do julgamento, caso ele seja cobrado na prova.

10 -Mais Médicos

Outra dica da professora Catarina Schumann é o recente programa lançado pelo governo federal, que trouxe médicos estrangeiros para suprir a carência de profissionais no país. De acordo com ela, é importante o aluno saber todos os aspectos que cercam essa política, como as baixas no serviço de saúde pública no Brasil.

4 de outubro de 2013

Poema

Viver ou morrer

Vivo cada dia.
Cada dia morro.
Morro, vivo.
Vivo, morro.
Crueldade daqueles
Que nos matam
A cada dia
Com mentiras e hipocrisias.
Bondade daqueles
Que nos ajudam
com sorrisos e abraços.
Então morro ou vivo?
Vivo ou morro?
Não interessa!
Quero viver ou morrer,
Mas feliz e em paz.

1 de outubro de 2013

Civilidade.

Ápice civil

O homem desde sua criação sente a necessidade de viver em sociedade, essa relação levou os seres humanos a elaborarem leis para dar condições harmônicas a esse grupo, isso é o que chamamos civilidade que inicialmente era imposta por castigos cruéis e violentos e ao decorrer de sua evolução passou a ser respeitada, mas transgressores continuam a ultrapassar limites, além de provocar a desarmonia social.

Quando as sociedades se formaram, as pessoas ainda se encontravam em estado de ignorância e o mais forte prevalecia no comando, gerando assim, atos de crueldade através de punições bárbaras e que a ordem era estabelecida pelo pânico social.

Hoje, essa imposição é mantida através de leis que garantem os direitos de todos e que, de forma mais branda, punem de maneira proporcional ao nível de gravidade dos crimes cometidos pelos infratores. Cada país ou sociedade regem suas normas conforme as suas heranças culturais, podendo ser religioso ou laico.

Por outro lado, encontramos transgressores que insistem em contrariar a ordem e, por conseguinte seu papel civil, ora por ignorância, ora pelo simples fato da sedução pela aventura e o perigo. Muitos desrespeitam as autoridades cometem pequenos delitos e até mesmo infringem leis de trânsito ou um simples som em volume máximo que atrapalho a vizinhança.

Isso, muitas vezes, gera violência acarretada por essa quebra de harmonia que objetiva o convívio social, além da “política da boa vizinhança. Esta promove discussões, brigas, agressões físicas, terminando muitas vezes em assassinatos.

Portanto, a relação calma, fraterna de uma sociedade se estabelecerá quando todos, que nela vivem conscientizarem que cada um deve contribuir com boas atitudes, além de respeitarem os espaços individuais para que finalmente alcance seu ápice evolutivo.

As tecnologias no ensino escolar.

Da acessibilidade tecnológica à educação

As tecnologias avançam a passos galopantes seduzindo as crianças e os adolescentes, além dos jovens e com isso se faz necessárias metodologias e capacitações para a utilização dessas na educação escolar criando novas ferramentas para que a aula se torne atrativa e assim competir com o mercado dos eletrônicos.


As facilidades proporcionadas pelos aparatos tecnológicos fascinam pelo colorido de inúmeras imagens e informações das mais diversas contidas no mundo virtual, enquanto o professor, em sua maioria, se dispõe apenas de quadro, giz e, às vezes, de livro didático, levando ao desinteresse os educandos.


Em razão disso, torna-se evidente elaborarmos métodos que agregam esses mecanismos na rotina da sala de aula em todas as áreas de ensino, mas para que isso ocorra é importante investimentos em tecnologias, nesse caso, pouca vontade política supera a necessidade eminente.

Por outro lado, precisamos, também, diminuir as diferenças que não permitem o acesso a todos dessas tecnologias e, por conseguinte não proporcionando meios para que os educadores desenvolvam seus planejamentos. Isso se constata em escolas com cerca de 5.000 alunos, em que encontramos apenas uma sala de informática, onde computadores são ultrapassados e com um número insuficiente de máquinas para atender a grande quantidade de crianças por faixa etária.



Então é importante ressaltar que sem investimentos e vontade política fica óbvia a dificuldade em motivar alunos e principalmente professores, pois culpá-los é injusto, além de responsabilizá-los por todas e quaisquer ineficácia no aprendizado.

Logo é imprescindível exigirmos políticas sérias em recursos e condições tecnológicas para se fazer real essas necessidades e deixarmos de procurar culpados e buscarmos soluções utópicas de modo que tenhamos uma educação de qualidade e uma nação digna de respeito e admiração com relação ao conhecimento de seu po
vo.

25 de setembro de 2013

A educação no Brasil.

O curso da vida sem intelectualidade


Estupefato, tenho observado a sociedade e percebi que a passividade quanto ao conhecimento vem gerando uma população cada vez mais alienada e ideologicamente massacrada pela minoria.

O filho dá os primeiros passos e imediatamente ganha uma bola de futebol: “Meu filho vai ser jogador, mas se não conseguir, ele arruma qualquer trabalho e assim terá seu ganha pão”. A cultura brasileira não prioriza o conhecimento e não tem ideia de que este aumenta as possibilidades de ascensão social, talvez isso seja a consequência da falta dele. Mas o que esperar de povo com herança marginal?

O que mais aflige, nós educadores, é a percepção do aumento de desinteresse pela intelectualidade entre os jovens e adultos das novas gerações. O que esperar de uma sociedade pouco pensante? As respostas são evidentes, todavia as soluções estão cada vez mais ocultas.

Certo pensador, acredito não haver a necessidade de ser citado, disse que uma sociedade que se encontra em transformação, primeiro precisa se destruir para se reconstruir. Quem sabe ele tenha razão, caso seja verdade, a nossa destruição encontra-se em processo. Só espero que sua reconstrução se faça o quanto antes.

Aguardamos essas mudanças através de políticas governamentais, contudo, do que adianta se o povo não a quer? Milagres são impossíveis. Não é possível conhecimento por osmose ou através de repressão e imposição. Creio que esse processo seja mais lento do que a caminhada da tartaruga em busca do mar profundo.

Então, como acreditar em mudanças? Parece ser algo utópico e desanimador. Faz me lembrar da história do beija-flor que carregava gotas d’água em seu bico com o objetivo de apagar o incêndio da floresta. Onde buscar motivação?Tantas perguntas, algumas se respondem por si só, outras ficam vagando como que um navio fantasma sem porto seguro.

Os gêneros textuais se confundem nesse texto e este exige um desfecho, contudo não há conclusão sem solução. Talvez deva aguardar sugestões, mas passar a bola adiante não demonstra nenhuma consequência, até pode parecer irresponsabilidade. Então o melhor seria deixarmos a vida seguir o seu curso.

22 de setembro de 2013

Texto reflexivo.

                                                          Hipocrisia priorizada


Quero explodir como uma bomba atômica, se possível for, e externar toda a decepção e a angústia que me atormenta e assim aliviar o sentimento de luto que me ronda. O tempo passa, as experiências acontecem (sofrimento e alegrias), mas algo parece insistir no intimo: os incômodos do comportamento humano. O que dizer quando alguém lhe oferece sorrisos amarelos e quiça afirmativas mentirosas a seu respeito?

Isso corrói e me enche de uma nuvem negra a sobrevoar minha mente sem tréguas. As dúvidas, os conceitos e até o próprio caráter demonstram estar em xeque, apenas e exclusivamente por contrariar a hipocrisia social que demonstra um domínio sobre os seres humanos e levando a tristeza àqueles que lutam para dissipá-la.

Certa vez alguém me disse: “Seja falso também como as pessoas, pois é isso que esperam de você.” – às vezes somente essa verdade assume o absolutismo em mim, mas algo no meu ser insiste em não aceitar estas atitudes por demonstrar ser ofensivo, como se um punhal manchasse de sangue todos os meus valores morais.

Certos momentos, essas atitudes nos surpreende e nos leva a refletir a respeito dos valores humanos, consequentemente os questionamentos brotam, em meus pensamentos: Por que as pessoas agem com tanta indelicadeza e depois vêm conversar como se nada houvesse acontecido? Como confiar na índole ou nas reações dessas? Acredito serem retóricas minhas interrogações.

Os valores adquiridos por mim ao longo da minha existência me dão as respostas, mas o mundo persiste em censurar-me e com isso as angústias tomam conta de mim e numa química corporal desregula todos os meus sentidos como a descontrolar minha razão.

Chega de tanta crítica que negativamente me faz sentir como se o poço fosse cada vez mais fundo. “Socorro! Mande-me uma corda!” “Amigos” afastam-se assim empurrando mais ainda para o fundo. A função do amigo não seria jogar a corda? Agora quem são os verdadeiros amigos? Existem? Se tornar mais um? Não quero que isso seja uma verdade para mim.

Então, lutar por um mundo melhor, mesmo que este teime e priorize pela mentira e pela calúnia, é o que acredito e defendo. Sendo assim, o que me resta é adquirir inimigos e desprezo pelos que são hipócritas e detentores da falsidade, mas um dia, talvez, todos possam ser capazes de enxergar o mundo com mais realidade e assim nos unirmos por uma humanidade harmoniosa e fraterna.

16 de agosto de 2013

Conectivos textuais

Conexão:

Além da constante referência entre palavras do texto, observa-se na coesão a propriedade de unir termos e orações por meio de conectivos, que são representados, na Gramática, por inúmeras palavras e expressões. A escolha errada desses conectivos pode ocasionar a deturpação do sentido do texto. Abaixo, uma lista dos principais elementos conectivos, agrupados pelo sentido. Baseamo-nos no autor Othon Moacyr Garcia (Comunicação em Prosa Moderna).

Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente, primordialmente, sobretudo, a priori (itálico), a posteriori (itálico).

Tempo (freqüência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade): então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje, freqüentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.

Semelhança, comparação, conformidade: igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.

Condição, hipótese: se, caso, eventualmente.

Adição, continuação: além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, ainda cima, por outro lado, também, e, nem, não só ... mas também, não só... como também, não apenas ... como também, não só ... bem como, com, ou (quando não for excludente).

Dúvida: talvez provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.

Certeza, ênfase: decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza.

Surpresa, imprevisto: inesperadamente, inopinadamente, de súbito, subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.

Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, aliás.

Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para.

Lugar, proximidade, distância: perto de, próximo a ou de, junto a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, ante, a.

Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois (entre vírgulas), dessarte, destarte, assim sendo.

Causa e conseqüência. Explicação: por conseqüência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho) ... que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.

Contraste, oposição, restrição, ressalva: pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que.

Idéias alternativas: Ou, ou... ou, quer... quer, ora... ora.


26 de julho de 2013

Visita do Papa ao Brasil.

Amor sem dogmas

A generosidade de um homem que insiste em se aproximar dos mais humildes enquanto que aqueles que se intitulam seguidores ou subordinados persistem em idolatrá-lo e por consequência obrigam, ou seja, induzem seus seguidores ao mesmo. Assim é a visão clara da visita do Papo ao Brasil.

Ligo a TV e vejo que uma overdose de idolatria estampada em diversos sorrisos amarelos se mostra na tela. Seguranças o cerca e ele, quebrando protocolos, encanta a todos que o acompanha e sonham em tocá-lo ou simplesmente ser visto por ele.

Mas pensamentos antagônicos atormentam-me: “Seria uma jogada de marketing?”. Ao mesmo tempo meus valores são retomados à lucidez: “Deus escreve certo com linhas tortas”, “não cai uma folha da árvore se essa não for da vontade de Deus”. Então ter fé ou não? Acredito que princípios são inerentes aos seres humanos. Como não acreditar na lei criadora?

Logo, seja qual for as intenções daqueles que cercam a Igreja e a sua fé, está de acordo aos desígnios divinos traçados a ela. O que seria da humanidade se em outrora não houvesse se deparado com as proibições e imposições de seus dogmas? Seus méritos não devem ser negados, nem por aqueles que negam sua fé, pois isso é histórico e presente na raça humana.

Esse conceito nos leva a crer e aceitar quão importante é a presença desse líder em meio a tanto descontentamento e desesperança de um povo cansado de abandono e massacrado por políticos corruptos e descompromissados. Isto traz, a essa multidão, uma energia revigorante além de enchê-los de esperança e luz.

Sendo assim, devemos parar de sermos negativos em tudo, mesmo não seguindo esses dogmas, devemos parar de julgar, pois “Não julgueis para não ser julgado”, essa é a máxima. Mesmo em defesa da bondade criadora, sei que receberei críticas daqueles que não conseguem abrir seus corações e optar pela razão, mas sim pelo fanatismo religioso ou cético. Esse pensamento me remete a outra máxima do Cristo: “Se não acredita em mim, acredite naquilo que eu faço”.

Portanto, deixemos de lado conceitos, pré-conceitos, fanatismos, fascismos, ódio e críticas sem embasamentos e abramos nossos corações e nossas mentes a fim de deixar o amor penetrar o nosso ser isento de dogmas, crenças e instituições religiosas para que nos transbordemos em paz e luz divina. Só assim poderemos, num futuro não tão distante, construirmos um mundo melhor para as próximas gerações.





23 de julho de 2013

As mobilizações nacionais.

“Não é por R$0,20”

Num certo momento de euforia futebolística aliada ao domínio ditatorial em fins da década de 1960, o povo brasileiro absorveu o título de “o país de chuteiras” com muito orgulho e comoção, carregando esse nome até a atualidade.

Hoje, o governo vigente, tenta resgatar esse conceito com o intuito de buscar a aprovação da população para a realização da copa 2014 no Brasil, mas como numa estupenda surpresa, o povo reagiu a isso, numa só voz afirmando que o Brasil se orgulha de seu futebol, mas que esse é uma diversão da nação e não prioridade: “Não vivemos de futebol”.

Essa nação cansada de tantas explorações, descaso e corrupção, reivindica o que lhes é de direito: saúde digna; educação de qualidade; liberdade de escolhas; direitos básicos; ir e vir com segurança e respeito; além do fim da corrupção.

Sendo um dos países com maior carga tributária, essa população exige que seus impostos sejam aplicados naquilo que suprem seus anseios e necessidades. “Povo sábio”.

A mídia manipuladora tenta, sem sucesso, desviar e distorcer as informações a fim de associar essas manifestações à baderna, mas ao perceber seu insucesso, passa a dar voz aos manifestantes constatando que suas reivindicações são justas e suas ações pacíficas.

Estávamos adormecidos num comodismo que perturbavam os sedentos por mudanças que acreditavam num povo ignorante e passivo à dominação ideológica. Incluindo-me nesse pensamento, sinto, nesse momento, uma emoção e um orgulho de ser brasileiro e de provar que não perdemos a consciência do que necessitamos para termos um país melhor.

Aliado a isso, percebemos uma atitude estarrecedora de governantes, acostumados à impunidade e a uma sociedade calada, esqueceram seu significado no seio social e do poder do povo. Prefeitos, vereadores, governadores, deputados, senadores e a presidente, todos em ebulição na busca de estratégias políticas e governamentais para acalmar os ânimos, mas ainda sem êxito.

Que estas manifestações sirvam para trazer à tona o compromisso social de cada um e juntos transformarmos o nosso país num lugar justo em que todos possam ser iguais e tenhamos as mesmas oportunidades, principalmente o acesso aos serviços básicos que toda sociedade democrática tem direito: ”Não é por R$0,20. É por dignidade, educação, segurança, saúde, transporte...”.

19 de julho de 2013

Mais uma bela poesia do meu amigo Di Freitas.











CICATRIZES
                                                           (Di Freitas)




Declaro que fui senhor e possuidor de um escravo
De nome José Crioulo
Negro forte e valente como touro bravo
Valeu cada grama de ouro!

A sua força eu soube explorar
Até não mais aguentar
E num canto da senzala a implorar
A todos os santos para a vida lhe tirar!

Homem-coisa é o que foi!
Objeto de troca do homem branco
Açoitado vezes ao dia no maldito tronco
Confinado como se fosse boi!

Vendido por alguns contos de reis
Mercadoria nobre dos coronéis
Décadas de sofrimento
A lei Aurea pôs fim nesse tormento!

Cicatrizes marcadas no corpo viril
Assim era a vida do negro
no Brasilil! 

1 de julho de 2013

Texto reflexivo

Diferença igualitária



Ás vezes observamos pessoas e esquecemos suas individualidades e acabamos pré julgando-as por um simples egoísmo alimentado pelo medo de termos que superar conceitos e atitudes que antes não havíamos refletido e executado.

A sociedade atual se alimenta de uma necessidade de determinar regras e conceitos no intuito de controlar os sentimentos e desejos alheios, levando, geralmente, a criar preconceitos e consequentemente estabelecendo diferenças sociais e individuais.

Isso, talvez, pelo fato do desconhecido assustar e exigir dos cidadãos decisões que importunam e transformam seu ritmo natural da vida. A mudança desse outro incomoda menos que a busca do autoconhecimento.

Essa mudança implica em atitudes, muitas vezes radicais, além da queda da hipocrisia e da demagogia que são duas chagas que sustentam a sociedade e bastante valorizadas pelos que lideram e dominam multidões.

Portanto, a aceitação do dito “diferente”, ou seja, daquilo que é estranho a si, seria o melhor caminho para que os seres humanos vivessem em harmonia e conquistassem juntos um mundo mais justo, igualitário e melhor para todos.


Poema reflexivo!

Escolhi ser feliz

Por que amar?
Amar ou possuir?
Namorar, apaixonar, noivar, casar...
Casar? Por quê?

Pessoas insistem nesse projeto.
Sou diferente por isso?
Quero ter o direito de escolha.
Mas como ter escolhas?

Proibições, regras, imposição.
Quero poder escolher.
Escolher o que quero.
Ser feliz da forma que escolhi.

Escolhi ser sozinho.
Escolhi ser livre
Escolhi ser feliz.

Amor possessivo não é amar.
Amar é completar.
Amar é ser livre , é libertar.

Assim quero amar.
Será que já amo?
Sou livre e feliz.

10 de junho de 2013

Tema: Como reduzir o número de jovens vítimas de violência?

  
A violência tem afetado diretamente os jovens brasileiros já há algum tempo devido a uma família desestruturada, perdas de valores e a falta de uma educação atraente e consequentemente a desvalorização da intelectualidade.

Após os movimentos feministas da década de 1960 junto à revolução sexual, esta família perdeu, devido a uma falta de orientação, a estrutura básica levando assim ao número excessivo de produções independentes e os diversos processos de divórcios que acarretaram num desmembramento da família e, por conseguinte, filhos abandonados moralmente e adotados pelo crime.


Somado a isso, os valores morais se dissolveram em razão da explosão de liberdade conquistada pelo fim da ditadura militar no Brasil. A sociedade, sedenta de mudanças, pecou nesse sentido dando liberdade demasiada a esses jovens.

Esse excesso de liberdade também se refletiu na educação escolar. A busca por uma metodologia inovadora que abandonasse a forma imposta e autoritária de outrora, resultou em várias falhas e lacunas a serem preenchidas que fez com que a intelectualidade fosse abandonada.

Todos esses fatores justificam tanta violência e mortes entre jovens e adolescentes. Sendo assim, fica evidente que o melhor caminho para reduzir esse processo está em políticas sérias voltadas para questões sociais e educacionais, mas não devemos esperar apenas do Estado, podemos, também, fazer nossa parte sendo solidários, exercendo nosso papel de cidadãos nos conscientizando que é pelo respeito e fazer valer nossos direitos e principalmente por em prática nossos deveres para que juntos possamos fazer uma sociedade melhor.

8 de junho de 2013

Um poema intimista.

Um fio apenas

Angústias atormentam minh’alma.
Sentimento dúbio que consomem minha mente.
Desejos já descobertos
Que muitas vezes se tornam duvidosos.
Quero de volta os hormônios de outrora.
Que faziam queimar meu corpo,
E ilustravam de colorido meus sonhos,
Onde ficaram perdidos?

Cecília Meireles agora faz muito sentido:
“Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Tantas ideias perdidas!
Tantas conquistas alcançadas!
Mas as angústias não me abandonam.
Quero encontrar minha felicidade.
Onde ela está?

Sentimentos tortuosos e duvidosos
Escolhas foram acertadas?
Principal questionamento que sobrevive.
Alegria de viver perdida no intimo
Sinto necessidade de alcançá-la.
Que seja apenas um fio
Apenas um fio.
Um fio apenas.
Um fio...
Apenas...

3 de junho de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO



O QUE É UM ARTIGO?


Artigo, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas     (1994, p.1 ), é um “texto com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento ”.
Os artigos contêm comentários, análises, críticas, contrapontos, e às vezes ironia e humor. Há artigos tanto na mídia impressa  (jornais, revistas ) quanto em rádio e televisão ( nesse caso, são lidos no ar pelo articulista ).
Como o nome diz, Artigo de Opinião é aquele que exprime a opinião do autor.

Características:


Texto argumentativo. Argumentação é uma forte característica do artigo de opinião, em que o autor tenta a todo tempo convencer, persuadir o leitor acerca de sua opinião, sua posição. Não há como ficar neutro em um Artigo de Opinião.
Exprime a opinião, o posicionamento do autor sobre determinado assunto.
É uma redação geralmente curta cujo tamanho quem determinará será o autor. Para fins didáticos, escolares, cerca de 15 a 30 linhas.
Normalmente feito em 1ª pessoa, mas também pode aparecer em 3ª pessoa.
O artigo de opinião é assinado. Observação: Em exames vestibulares e concursos, não se assinada para não haver identificação do candidato.
As ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, ele deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados.

Estrutura:

Título.
Assinatura.
Introdução.
Desenvolvimento.
Conclusão.

Procedimento:


Escolher o tema, levantar todos os aspectos sobre o assunto, prós, contras, estatísticas, colher diferentes opiniões, diferentes pontos de vista, buscar informações em publicações. Definir sua opinião sobre o assunto e para qual lado irá pender, qual idéia irá defender.
Aspectos persuasivos são as orações no imperativo ( seja, compre, ajude, favoreça, exija etc.. ) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores ( e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que etc.. ) e dão maior clareza às ideias.
Lembre-se que o Artigo de Opinião tem o objetivo de contribuir para o enriquecimento cultural, assim, transmite conhecimento, novas leituras de mundo e exige conhecimento e cultura do autor. Quem lê um artigo, quer aprender mais.

Após o término do Artigo, é sempre importante fazer a releitura.
Para uma boa redação:
Coesão, Coerência, Clareza e Concisão.

TÍTULO
Após escolher o tema ( atual, polêmico, de interesse coletivo, discutido na sociedade, que exige posicionamento, opinião formada ) crie um título que desperte interesse e curiosidade do leitor. Coloque-o na parte central superior da folha.

ASSINATURA
Coloque seu nome completo após o título na parte direita da folha.

INTRODUÇÃO
Primeiro parágrafo do texto. Exposição do assunto a ser tratado.
Na introdução, não vale ainda opinar, mas apenas situar o leitor no assunto. A introdução não pode ter um parágrafo muito grande, será retomada no desenvolvimento e conclusão.

DESENVOLVIMENTO
No desenvolvimento, você vai poder misturar suas opiniões com os dados que você recolheu sobre o assunto, vai argumentar, expor seu ponto de vista, tentar convencer, sempre com o foco no público alvo, pensando em quem vai ler. 
Você pode citar o que já disseram, apresentar estatísticas, se tiver mais espaço e mais tempo para fazer. Caso não tenha, use o que você leu e dê uma cara própria ao texto. A parte do desenvolvimento também pede seu raciocínio crítico. Nunca use a emoção para escrever, sempre seja centrado, não se exalte. A emoção pode comprometer a seriedade que a opinião deseja. No desenvolvimento haverá retomada do título e introdução, de modo a argumentar, ou dar suporte à argumentação.
O desenvolvimento pode ter vários parágrafos, para fins didáticos, de um a três.

CONCLUSÃO
A conclusão é feita em um único parágrafo, com dicas suas para que algo possa melhorar, apresentação de soluções curtas ou para que seja evitado o que aconteceu, pode manifestar seus temores e seu otimismo. É uma nota para o futuro, ainda que, com pessimismo, dependendo do seu humor, mas nunca se exalte, otimista ou pessimista. Na conclusão haverá retomada do título, introdução e desenvolvimento, de modo a concluir, confirmando a ideia principal.

Exemplo de artiho de opinião



"LEI SECA" OU "LEI TOLERÂNCIA ZERO"?
Cassildo Souza



     A Lei n.º 11.705 entrou em vigor e, com ela, nova polêmica: Trata-se de uma norma que vem para tentar diminuir o número absurdo de acidentes que acontecem nas estradas ou, simplesmente, um rigor acima do normal?
     A maior preocupação que devemos ter é se o Estado disporá de estrutura suficiente para fiscalizar as operações nas estradas ou se os mesmos problemas de outras épocas surgirão. É preciso, no meu entender, que os encarregados pelos procedimentos não se deixem levar pela corrupção, pelo suborno, pela intimidação política. Isso já um passo na tentativa de encontrar um caminho que amenize o horror rodovias do Brasil.
     Quando falo em condições estruturais estou abordando, para ser mais específico, se os equipamentos adequados para as averiguações existirão em quantidade e em conservação necessárias para tal. O bafômetro é a ferramenta inicial, mas os agentes devem ser treinados, orientados da melhor maneira possível para que também não cometam injustiças, como é bastante comum em nosso País.

     Não cabe, então, o mérito de saber se a Lei é rigorosa ou está bem elaborada. Uma coisa é óbvia: precisamos diminuir os desastres, muitas vezes decorrentes da falta de responsabilidade, mas o governo também precisa garantir estradas de qualidade para que o objetivo da nova regulamentação do trânsito seja alcançado plenamente. 




21 de maio de 2013

Aos meus colegas professores

Respostas desconhecidas

Ao observar situações cotidianas em sala de aula, questões me torturam, mas uma me angustia ainda mais: - Até quando ensinar a quem não tem interesse em aprender? Conversas paralelas, celular, toque, “whats app”, tanta tecnologia! Como ganhar o “round”?

Sou apenas um professor, fui capacitado a transferir conhecimentos. Ninguém me avisou que teria que ser um “artista”. As angústias rondam, mas quem tem as respostas? Quais são elas?

Essas respostas nunca chegam. Pessoas desconversam, enrolam e transferem a responsabilidade novamente para nós professores. E assim o tempo passa e as soluções não aparecem. Alguns dizem serem adaptações individuais a serem feitas. Mas e ai? Isso seria a resposta? Mas quais realmente são elas?

Teorias são criadas a todo o momento, julgam serem detentores das metodologias ideais para preencher a lacuna. Seria a resposta? A sensação que brota em mim e em vários companheiros de angustia: Como pessoas que, em sua maioria, nunca entraram em sala de aula poderiam saber a resposta? Mas qual, necessariamente, seria a resposta?

Educandos, inquietos e entediados, demonstram desmotivação. Outra pergunta: cadê os recursos? Como vencer tecnologias se não as temos? Alunos sem interesses, educadores doentes e necessitados de respostas. Mas qual é, verdadeiramente, a resposta?

Hipocrisia, orgulho e egoísmo, colegas ao não assumirem suas incapacidades fazem gerar as angústias, as dúvidas. E as respostas? Ninguém as tem. Impossível! Ouvi dizer que a palavra “ninguém” como a palavra “todos” têm ideia de generalização, mas como acabar com as dúvidas, depressões, tristezas somadas a uma sensação de incapacidade? Acabamos entrando num sistemas que muitos classificam como: “fingem que ensinam e todos fingem que aprendem”. Será essa a resposta?

Ufa! Parece que as dúvidas aumentaram em minha cabeça após as reflexões. Quero as respostas! Preciso das respostas! Exijo as respostas! "Peraí!" Um momento! Descobri qual a verdadeira e única resposta. Exigir, exigir, exigir. Devemos exigir respeito e começando pelo próximo e quem seria? Nós mesmos e os que compartilham das mesmas ansiedades e sofrimentos. 

Agora sim, surge em mim à sensação que algo poderá ser feito em prol de todos que buscam as respostas. Mas será essa a resposta?


20 de maio de 2013

Meu primeiro soneto. Orgulhoso.


Primeiro soneto

Amizade, sentimento puro.

Distante do ser humano.
Amor, amizade e lealdade.
Não compreendido pelo homem

Egoísmo sufoca.

Ingratidão destrói.
Orgulho corrói.
O homem não entende.

Amigo ser divino.

Longe da compreensão humana.
Próximo de Deus: amizade e amor.

Amor que corrói o egoísmo.

Sufoca e destrói o orgulho.
Como ser divino sem amor e amizade?


18 de maio de 2013

A maioridade penal.




Maioridade preventiva

A raça humana sempre buscou remediar em vez de prevenir. A redução da maioridade penal vem comprovar isso. Famílias desestruturadas, uma educação precária e desmotivadora, além de uma visão negativa com relação ao crescimento profissional e financeiro, leva ao número excessivo de crimes entre os adolescentes.

Essa família que não possui o mínimo de embasamento moral ora por herança analfabeta, ora por ideias primárias de que o importante é ter recursos monetários, culminam nesse menor infrator que não encontra um “norte” para traçar objetivos aliado à esperança.

Outro fator, que vale à pena ressaltar, está na menor perspectiva de um futuro promissor, onde esse jovem possa sonhar e conquistar horizontes profissionais baseados em oportunidades, que em sua maioria, são muito pequenas e assim levando-os a se sentirem à margem social, já que a nação brasileira é capitalista e consequentemente consumista, assim induzindo o menor ao delito. 

Além disso, fica evidente que a política educacional não proporciona uma eficiente e sustentável intelectualidade compatível à realidade e à necessidade do povo. Como combater o crime sem o mínimo de conhecimento ao seu povo? Isso comprova a urgência de uma educação de qualidade e assim uma transformação cultural.

Portanto, a mudança na maioridade penal não seria o caminho para punir, ou melhor, reduzir o índice de criminalidade entre os menores de idade e sim uma valorização do povo marginalizado desse país, proporcionando-lhes educação, oportunidades e conquistas através de uma política séria em educação e com isso diminuir as diferenças sociais.


Da amizade!


Relação de caráter social

Desde os primórdios da humanidade o homem, naturalmente, direcionou-se à necessidade de viver em sociedade e com isso descobriu-se as afinidades que resultou na construção de grandes amizades, amizades estas que proporcionou e proporciona ao ser humano o convívio e assim evoluir em direção à felicidade.

Essa amizade existe e está relacionada a todos os meios de progresso e parcerias presentes em lutas e conquistas humanas e vem, ao decorrer dos tempos, apresentando-se em todos os setores. Exemplos disso encontrados nos trabalhos voluntários e até mesmo em campanhas solidárias.

Então, valorizar o amigo é como construir, em si mesmo, a fortaleza necessária para encararmos todos os impasses da vida cotidiana e os conflitos pessoais no curso da nossa existência.

Esse sentimento, retratado por tantos pensadores, poetas e artistas, enfim por muitos, denota a beleza abstrata e inatingível comparada, talvez, às adorações divinas cultuadas tantas vezes pelas diversas sociedades mundiais, demonstrando um dos mais puros sentimentos de amor, pois não há cobranças, nem possessão, apenas alegria, cumplicidade e lealdade. 

Sendo assim, fica evidente e indispensável esta para a conquista da felicidade plena e, também, cultivar, retribuir, amar, ser carinhoso são atitudes para que a amizade se sustente e dure para toda a vida.


8 de maio de 2013

Mais um poema!


Mesmice da solidão

Solidão, mesmice, tédio

Às vezes domina e destrói
Às vezes reflete e possui
Consome e corrói
Como o verme citado pelo poeta.

Dor profunda do ser

Que nos mata aos poucos
Sem razão de ser
Antes morrer de amor!
Sem motivo angustia e definha
Quero ser, quero estar.

Solidão, estar só ou entre multidões.

Como ser feliz sem ser só,
Se me ensinaram que necessito amar?
Tédio! Tédio! Tédio!
Irmão da mesmice, prima da solidão.

Como viver num mundo

Em que oportunidades são poucas?
Tédio, mesmice, solidão
Filhos da tristeza, que invadem a alma
E dela se torna possuidor
Consumindo aos poucos
A estima de um ser só.

Solidão, mesmice, tédio...




Mais um poema nascido do nada, sem razão e sem motivo e que publico aqui. Como disse anteriormente, não me vejo poeta e consequentemente, não me acho capaz de escrever poemas, mas ai está. O comentário de vocês é de suma importância para mim, então comentem.

3 de maio de 2013

Saudades do poeta Cazuza.


Poema
Ney Matogrosso
Composição: Cazuza / Frejat

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás

2 de maio de 2013

Dissertação e o diferencial para torná-la a melhor.

No link abaixo está anexado o arquivo em ppt da aula de redação que vou ministrada na sala de recursos nas turmas do CES. Esse arquinho consta a estrutura de uma dissertação, exemplos de redações notas 10 e de redações problemas de alunos (Robson Crusoé) , por exemplo.

Diferencial em uma dissertação




Coerência e coesão num texto dissertativo.

Click no link abaixo e baixe um arquivo em power point em que tem várias dicas sobre coesão e coerência textual para que sua produção seja perfeita.


Coesão e coerência





Alguns empregos-de-c-ç-e-ss

Clicando no link abaixo, você terá um arquivo com muitas dicas sobre o emprego do c, ç, ss.


Alguns empregos-de-c-ç-e-ss



28 de abril de 2013

Uns dos mais belos poemas.


As Sem - Razões do Amor
Carlos Drummond de Andrade

Eu te amo porque te amo.

Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.

Amor é dado de graça

É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo

Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
Feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,

E da morte vencedor,
Por mais que o matem (e matam)
A cada instante de amor.


Certa vez uma pessoa muito especial declamou esse poema para mim, foi com uma emoção que já há tempos não era tomado por mim. Nomes não serão ditos aqui, mas identificado por quem a lê. Uma maravilhosa poesia.


27 de abril de 2013

Um crônica, não tão boa, mas.....


Coragem: a verdadeira sabedoria

Existem momentos e sentimentos inexplicáveis, algo ocorreu em minh’alma – “exagero” – Intuição? Não, intuições dizem ser feminino, mas certo cantor da década de 80 disse: “... ser um homem feminino não fere o meu lado masculino”. Coisas que surgem inesperadamente.

Indignação seria o sentimento. Quanta importância! Até recebeu um artigo lhe definindo. Mas os sentimentos são intensos a quem os sente. Ódio, amor, saudade, simpatia, indignação. Voltemos a ela.

Como toda crônica se caracteriza, essa nasceu de uma observação. Uma cena que provocou em mim a necessidade de se expressar e perpetuar o tema. Não cabe aqui citar nomes, pois posso comprometer-me, além do mais o importante, aqui, é o fato.

A partir desse, passei a questionar o que leva as pessoas a se imporem quanto aos seus ideais ou atitudes. Falta de argumentos? Ficará claro ao fim do relato.

Ao ser advertido quanto ao seu procedimento com relação a um serviço executado, o rapaz, como que num ímpeto de “incorporação” alheia, transfigurou seu semblante e como numa necessidade de agressividade disse: “quando puder eu refaço”. Todos ali demonstraram incômodo pela situação, uns cochichavam com alguém ao lado, outros emudeceram, alguns atentaram ao diálogo. Já eu, abaixei a cabeça e como em oração, refleti sobre o que ali estava ocorrendo.

Por que não admitir erros? Por que não ser mais sereno e corrigí-los para que a harmonia se estabeleça? Errar é natural do ser humano. Os antecessores de Drummond morreram pulando de precipícios ao tentarem voar. Antes da roda se tornar redonda, o homem a fez quadrada. Então por que não sermos sábios e admitirmos os erros?

A cena se prolongou por mais alguns segundos, constrangendo e tornando o ambiente desagradável. Ao questionar algumas pessoas, houve a menção de que este certo cidadão estaria apresentando comportamentos agressivos sem explicação visível.

Agora duas perguntas rondam minha cabeça provocando uma segunda indignação: “por que não admitir os erros e corrigi-los? Por que ao percebermos pedidos de socorro nada fazemos?”.

O ser humano é complexo e entendê-lo é um enigma. Chego à conclusão que o certo está na verdade de cada um. Uma verdade nunca é a mesma do outro.